Para garantir sua sobrevivência, o homem sempre precisou trabalhar, seja de forma remunerada ou não. Assim as relações de trabalho foram modificando ao longo da história.
Na Idade Média, época que se caracterizou pela economia ruralizada, enfraquecimento comercial e sistema de produção feudal, as relações de trabalho eram baseadas no trabalho servil, onde o vassalo era obrigado a manter fidelidade ao senhor feudal.
Como essa situação tornou-se insustentável, cada vez mais os servos procuravam, através de lutas, tornarem-se livres para procurar o melhor meio de sustento. A partir daí formam-se em determinados pontos pequenas unidades artesanais, constituindo cidades, valorizando novamente o comércio que agora cresce além dos mares. Neste período predominavam as profissões de sapateiro, artesões, alfaiates e comerciantes em pequenos mercados.
Entre os séculos XVI e XVII começam a ocorrer os grandes descobrimentos científicos e técnicos, facilitando a instalação do capitalista de produção.
Com a Revolução Industrial o sistema capitalista se fortificou e as relações de trabalho modificaram-se por completo, houve o aumento significativo da produção material e do rendimento do trabalho, sendo que este sistema é o que impera na maioria dos países até hoje.
Toda profissão tem seu valor e para que você possa escolher bem qual será a sua, oferecemos a você informação sobre algumas delas. Clique aqui
Profissões do futuro
De acordo com necessidades específicas das sociedades, com a evolução do conhecimento que chega cada vez mais rapidamente e com o avanço da tecnologia, aos poucos vão surgindo novas profissões.
Não há consenso entre os pesquisadores da área a respeito de quais seriam realmente as profissão do futuro: alguns dizem que são profissões que na verdade já existem, mas que vão se modificando ou se modernizando de acordo com as necessidades específicas, outros dizem que são realmente profissões das quais nunca se ouviu falar. Algumas delas você pode nem imaginar que um dia possa existir, veja só:
Ecorrelações: é uma das profissões mais cotadas para 2020 e provém da necessidade de conciliar desenvolvimento com preservação do meio ambiente. Se você tiver em mente ser um “ecorrelacionista” terá que ter afinidade desde já com a sustentabilidade e sua função será intermediar a comunicação e o trabalho com consumidores, grupos ambientais e agências governamentais para ampliar os programas ecológicos.
Quiropraxia: esta profissão relacionada à saúde e tem como objetivo oferecer uma alternativa ao consumo de medicamentos e intervenções cirúrgicas. Este profissional a utiliza técnicas de terapia manual, exercícios e orientação de postura, procurando diminuir a dor e a tensão provocadas por lesões ou pelo desgaste no dia-a-dia. A profissão já está em ascensão nos Estados Unidos e no Canadá. No Brasil ainda é pouco conhecida.
Comunicação Empresarial: como a dinâmica das empresas está em constante transformação, esse profissional terá como objetivo principal manter a comunicação entre os funcionários e com os setores diretamente ligados aos serviços prestados pelo negócio. Na verdade já existe uma formação nessa área, mas como especialização dentro da carreira de Jornalismo e Relações Públicas, mas por sua relevância no desenvolvimento das empresas, tenderá a crescer muito.
Midiologia: com o avanço da tecnologia e dos meios de comunicação que tem como base o espaço virtual, essa profissão, que atualmente é uma especialização do curso de Rádio e TV, tende a crescer muito. O profissional desta área é capaz de interligar os diferentes tipos de mídia (áudio, vídeo, fotografia...) e produzir um material que considere a sociedade em que está inserido, seus códigos, linguagens, histórias, teorias e condições técnicas.
E então? Ficou interessado por alguma?
Uma dica para você!
Se já está terminando o Ensino Médio e ainda não sabe qual profissão seguir, faça sessões e teste de orientação vocacional. São psicólogos especialistas nessa área que aplicam esses testes específicos e ajudam você a definir qual caminho tomar.
Curiosidade
O salário mínimo foi adotado no Brasil em 1940, no governo de Getúlio Vargas. Segundo o economista João Sabóia, na época, havia 14 salários para diferentes regiões do país, sendo que o salário mínimo mais alto era pago no Rio de Janeiro, capital do Brasil na época. Este valor era três vezes superior ao do Nordeste. Assim, o valor do salário mínimo ficou unificado em todo país a partir dessa data