sábado, 19 de abril de 2014

No dia do Índio...vamos brincar?


Idiomas, danças, festas, vestuário... A cultura indígena é cheia de particularidades e quando o assunto são as brincadeiras das crianças não é diferente. Por crescerem no meio da mata, os pequenos índios usam a própria natureza para se divertir. Bem diferente da realidade das crianças que nascem no meio da cidade, não é?

Comprar bonecas, carrinhos, videogames é um hábito que não existe nas tribos indígenas. Dá para imaginar? Tudo o que eles precisam para se divertir está dentro da floresta e eles mesmos confeccionam os próprios brinquedos. Não é legal?

As brincadeiras indígenas ainda têm outra particularidade: todas elas sãocoletivas. Todo mundo se diverte junto e, de quebra, aprende brincando a respeitar e dar valor à natureza.

Ficou com vontade de brincar em uma tribo indígena? Selecionamos, abaixo, algumas brincadeiras típicas desse povo. Que tal aprender e convidar os seus amigos para jogar com você? Boa diversão!

CABAS
Esse jogo é uma espécie de pega-pega mais elaborado. Caba é o nome que os índios dão ao marimbondo, um inseto muito comum na mata, cuja picada causa bastante dor e, às vezes, até febre.

A brincadeira deve ser jogada em grupo: formam-se duas equipes, uma de cabas e outra de trabalhadores da roça. As cabas ficam amontoadas, como se fossem um ninho de marimbondo e, quando são cutucadas pelos roceiros, saem correndo para "picá-los". Quem é pego, vira caba. A moral da brincadeira é que "quem mexe em casa de marimbondo, sai picado".

BOLA DE GUDE
A brincadeira é a mesma que se faz nas cidades. A diferença é que as próprias crianças confeccionam as bolinhas de gude com barro. Elas fazem uma pasta com terra e água, enrolam a massa no formato de pequenas bolas - como se fossem brigadeiros - e esperam secar. Não é prático?

O jogo pode ser feito de diferentes formas. Uma das mais populares é desenhar um círculo no chão e colocar as bolinhas de gude dentro dele. Os competidores devem tentar tirá-las da roda, utilizando as bolinhas de gude que têm na mão. Se conseguirem, levam a bola que estava no círculo. Ganha quem, ao final da brincadeira, tiver mais bolinhas de gude em seu poder.

COQUITA
Já assistiu ao Chaves? Lembra que ele passava horas tentando acertar uma latinha dentro de um galho? Esse brinquedo é conhecido, hoje, como bilboquê, mas os índios o chamam de coquita - e, claro, usam elementos da natureza para confeccioná-lo.

O nome do jogo surgiu porque eles utilizam a coquita, uma semente que parece um sino, para criar o brinquedo. Na ponta mais fina da semente, amarra-se um barbante com um pequeno cabo de madeira. A brincadeira consiste em jogar a coquita pra cima e tentar equilibrar sua parte mais grossa no pau. Na falta de uma semente desse tipo, você pode usar o gargalo de uma garrafa PET velha para brincar. Que tal?

JOGO DA ONÇA
Esse é um típico jogo de tabuleiro indígena, mas... sem o tabuleiro! Eles desenham a cartela no chão e as 15 peças do jogo são pedrinhas: a maior representa a onça e as outras, menores, cachorros. A brincadeira é entre duas pessoas. No estilo do jogo de damas, o objetivo é o competidor que representa a onça "comer" os cães. O jogador que representa os cães, por sua vez, deve encurralar a fera para que ela não consiga se movimentar.

BRIGA DE GALO
Essa é uma famosa brincadeira aquática: em pares, um sobe no ombro do outro e a primeira dupla a derrubar o adversário na água ganha o jogo. Os índios brincam de briga de galo no rio, mas há outra versão do jogo, tipicamente indígena, em terra firme.

A disputa é feita entre duas crianças. Em posição de Saci-Pererê e com a mão livre grudada no peito, os competidores devem tentar desequilibrar o adversário usando os ombros. Quem perder o equilíbrio por último vence. Que tal brincar de briga de galo na versão dos índios?

quinta-feira, 17 de abril de 2014

segunda-feira, 14 de abril de 2014

domingo, 13 de abril de 2014

Aluno "Bola da vez" Março

Os professores  escolhem 01 aluno todo mês para ser homenageado  recebendo  um porta retrato com sua foto de destaque do mês por sua participação nas aulas, realização de tarefas, comportamento e aprendizado.


1º ano A = Vanessa do Carmo
2º ano A = Maicon Douglas
2º ano B = Julia Ramos
3º ano A = Raphael Pamphilo
3º ano B = Fabricio Teles
3º ano C = Amanda dos Santos
4º ano A = Douglas Alves
4º ano B =  Tailane  Santos
5º ano A =  Laiane Santos
5º ano B = Deivisson Vidal

Projeto do Semestre


SITUAÇÃO PROBLEMA

Todo o lugar tem seus valores, suas crenças, seus elementos indenitários, reforçados pelas praticas sociais dos atores sociais que ai vivem e se organizam. Portanto, pessoas, culturas, história, modo de vida e também seus problemas são partes de analise socioespacial importante para identificar, interpretar e planejar ações que permitam uma melhor qualidade de vida para estes sujeitos. Nesta perspectiva, busca-se questionar: Será que conhecemos bem o lugar onde vivemos? Que coisas da cultura do nosso bairro nos dão orgulho? O que podemos aprender com o nosso bairro? Como podemos conhecer os valores, as opiniões, as ideias, as crenças, os estereótipos, os preconceitos e as praticas sociais dos atores sociais do nosso bairro?

DESAFIO

Tornar o bairro da Engomadeira mais conhecido pelas crianças e pelos professores/equipe escolar, para que estes aprendam a gostar do lugar onde vivem/trabalham e a cuidar dele.

OBJETIVO GERAL

Contribuir com a formação de pessoas capazes de compreender as mudanças e continuidades na história e na constituição do espaço do bairro e de assumir um papel de atores sociogeográficos na construção do lugar onde vivem.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

˜ Aprender a observar paisagens, reconhecendo nelas os elementos naturais, sociais e culturais; 

˜ Identificar mudanças ocorridas no bairro, bem como identificar o que permaneceu igual com o passar do tempo; 

˜ Desenvolver a capacidade de coletar e analisar informações considerando diversos aspectos (culturais, históricos, religiosos, ambientais, artísticos, geográficos, arquitetônicos etc.) do lugar onde vive; 

˜ Valorizar o patrimônio histórico e cultural do lugar onde vive; Identificar as potencialidades e carências existentes no bairro, propondo alternativas para que mudanças ocorram.

PRODUTOS 

1º ANO A - Mapa Mental – o caminho da escola para casa - Livrão, contendo os mapas mentais dos alunos e palavras referentes ao trajeto feito; 

2º ANO A - Lazer no Bairro - Maquetes; 

2º ANO B - História do Bairro - Livrinhos Ilustrados;

3º ANO A - A Escola no Bairro - Maquete da Escola, produção de texto sobre a história da escola;

3º ANO B - Serviços oferecidos no Bairro - Encarte, sinalizando serviço, valor etc.

3º ANO C - Pessoas que fizeram a história do Bairro;

4º ANO A - Fotos da Engomadeira - Mural;

4º ANO B - Imagem do bairro via satélite;

5º ANO A - O bairro da Engomadeira - Maquete do Bairro;

5º ANO B - O bairro da Engomadeira - Maquete do Bairro.



Obs.: Os professores passarão por processo formativo envolvendo questões pertinentes ao Projeto.

DURAÇÃO: Janeiro a Agosto de 2014

PRODUTO FINAL: Exposição dos "produtos" de cada ano de escolarização, no pátio da escola, para a comunidade escolar e local. Posteriormente, elaboração de uma cartilha: Entre ruas e ladeiras, Engomadeira sou eu! Como forma de reconhecimento dos seus valores identitários e de cidadania no lugar de vivência e de vida (produzido com o material dos professores para servir como apoio pedagógico em outros momentos).

Observações: Como sugerido pelos professores, as oficinas que servirão de apoio (instrumentalização) para o andamento do projeto são as seguintes:
História do Bairro; Relato dos moradores mais antigos; Mapa Mental; Internet e cartografia; Produção de Maquetes; Fotografias aéreas; Como são feitos os mapas – com base em quais informações; Trabalhando com mapas; Jogos cartográficos; Tipos de mapas; Cartografia Poética; Elementos do Mapa; Metodologia do ensino de geografia; Modalidades cartográficas; História Oral.

Refletindo...







vai aprendendo!