quarta-feira, 23 de julho de 2014
domingo, 20 de julho de 2014
Semana da Amizade
Uma semana para trabalhar muitos valores e atitudes.
Cada sala organizará um Correio da Amizade e momentos para fortalecer antigas e novas amizades
sábado, 12 de julho de 2014
quinta-feira, 10 de julho de 2014
O que aprendemos com a Copa?
1. Controle Emocional
Muito tem se falado sobre o choro dos jogadores da nossa seleção, que seria excessivo ou símbolo de um descontrole emocional que prejudicaria o time. De fato, o desequilíbrio emocional se reflete no desempenho físico e técnico dos jogadores. "Ele leva à falta de precisão, muito importante no futebol: é preciso acertar o passe, acertar o gol... Um jogador em desequilíbrio comete mais erros", explica professor Roberto Rodrigues Paes, da Faculdade de Educação Física da UNICAMP.
Porém o professor, que já foi técnico de basquete por mais de 25 anos, avalia a emoção como algo positivo, mais como um verdadeiro amor à camisa do que um desequilíbrio exacerbado. "A entrega dos jogadores é tão grande que o choro acaba acontecendo", avalia. Para ele, o técnico está lá para intervir e buscar a melhor maneira de tratar essa situação, "transformando essa emoção em empenho e gana para vencer", completa.
Crédito: Alexandre Battibugli/Revista Placar
2. Saber ganhar
Aprender a ganhar é tão importante quanto aprender a perder. A equipe não pode ficar excessivamente confiante ou arrogante. Se por um lado a ansiedade e o nervosismo atrapalham o desempenho do jogador, a autoconfiança exagerada também é prejudicial. "O otimismo exagerado pode fazer com que equipes mais consistentes do ponto de vista técnico, físico e tático percam o jogo. Se acham que o jogo está ganho, correm o risco de relaxar na execução dos movimentos, e erram mais", diz o professor Roberto Rodrigues Paes, da Faculdade de Educação Física da UNICAMP.
Nas oitavas de final desta Copa, a maioria dos jogos foram muito difíceis e equilibrados. Nessa situação, um erro pode ser a diferença entre continuar no campeonato ou não. "No futebol, qualquer deslize pode significar um gol para o adversário, principalmente em um campeonato com o nível de excelência da Copa do Mundo. Um erro pode ser fatal", avalia o professor.
O excesso de confiança é ruim em qualquer esporte. "Ninguém ganha o jogo na véspera. São muitas situações em que o "já ganhou" não se concretiza. Acham que a equipe vencerá com facilidade e não é bem assim", explica. Por outro lado, a falta de confiança também é negativa: "pode fazer com que os jogadores percam a precisão no jogo, errem passes, finalizações...".
O mais importante é manter o equilíbrio, inclusive durante a partida. "Ter uma confiança, autocontrole, autoestima e autoconhecimento de maneira equilibrada. Isso é muito complexo, não é simples", diz. A seleção do México, por exemplo, foi muito criticada na partida contra a Holanda, pelas oitavas de final, por ter se acomodado depois do primeiro gol. O técnico confiou demais no resultado e abriu mão de atacar, deixando a Holanda com a posse de bola. Ainda no começo do segundo tempo, o autor do gol, Giovani Santos, foi substituído por um volante. O resultado? Os holandeses empataram e viraram o jogo em seis minutos - os últimos do segundo tempo, já nos acréscimos. Ficaram com a vaga nas quartas de final. "É preciso ter a consciência de que a imprevisibilidade de um jogo é muito grande, não existe resultado garantido", comenta o professor.
Crédito: Alexandre Battibugli/ Revista Placar
Crédito: Alexandre Battibugli/Revista Placar
2. Saber ganhar
Aprender a ganhar é tão importante quanto aprender a perder. A equipe não pode ficar excessivamente confiante ou arrogante. Se por um lado a ansiedade e o nervosismo atrapalham o desempenho do jogador, a autoconfiança exagerada também é prejudicial. "O otimismo exagerado pode fazer com que equipes mais consistentes do ponto de vista técnico, físico e tático percam o jogo. Se acham que o jogo está ganho, correm o risco de relaxar na execução dos movimentos, e erram mais", diz o professor Roberto Rodrigues Paes, da Faculdade de Educação Física da UNICAMP.
Nas oitavas de final desta Copa, a maioria dos jogos foram muito difíceis e equilibrados. Nessa situação, um erro pode ser a diferença entre continuar no campeonato ou não. "No futebol, qualquer deslize pode significar um gol para o adversário, principalmente em um campeonato com o nível de excelência da Copa do Mundo. Um erro pode ser fatal", avalia o professor.
O excesso de confiança é ruim em qualquer esporte. "Ninguém ganha o jogo na véspera. São muitas situações em que o "já ganhou" não se concretiza. Acham que a equipe vencerá com facilidade e não é bem assim", explica. Por outro lado, a falta de confiança também é negativa: "pode fazer com que os jogadores percam a precisão no jogo, errem passes, finalizações...".
O mais importante é manter o equilíbrio, inclusive durante a partida. "Ter uma confiança, autocontrole, autoestima e autoconhecimento de maneira equilibrada. Isso é muito complexo, não é simples", diz. A seleção do México, por exemplo, foi muito criticada na partida contra a Holanda, pelas oitavas de final, por ter se acomodado depois do primeiro gol. O técnico confiou demais no resultado e abriu mão de atacar, deixando a Holanda com a posse de bola. Ainda no começo do segundo tempo, o autor do gol, Giovani Santos, foi substituído por um volante. O resultado? Os holandeses empataram e viraram o jogo em seis minutos - os últimos do segundo tempo, já nos acréscimos. Ficaram com a vaga nas quartas de final. "É preciso ter a consciência de que a imprevisibilidade de um jogo é muito grande, não existe resultado garantido", comenta o professor.
Crédito: Alexandre Battibugli/ Revista Placar
3. Trabalho em equipe
O futebol, como esporte coletivo, é trabalho em equipe por definição. "Ninguém ganha nada sozinho. Esse é o grande segredo da vitória, entender que há a necessidade ajuda", diz o professor Roberto Rodrigues Paes, da Faculdade de Educação Física da UNICAMP.
É claro que um craque como Neymar, do Brasil, Lionel Messi, da Argentina ou James Rodriguez, da Colômbia, podem desequilibrar e decidir uma partida, mas como o astro do basquete Michael Jordan disse uma vez, "o talento vence jogos, mas só o trabalho em equipe ganha campeonatos".
Os craques precisam do apoio da equipe. Quando a equipe como um todo está em boa fase, há uma confiança mútua entre os jogadores que é muito positiva. A seleção da Colômbia, por exemplo, um dos destaques desta Copa do Mundo, não tem apenas o craque James Rodriguez, artilheiro até agora com 5 gols. Toda a equipe está bem, com outros jogadores com ótima atuação. O meia Juan Cuadrado foi responsável por nada menos do que 4 assistências para o gol, liderando o ranking do torneio. "O talento individual pode levar a uma partida excepcional; mas para ser campeão, é preciso ter um time, que envolve tanto os jogadores, quanto a comissão técnica e outros profissionais", conclui o professor.
Crédito: Ricardo Correa/ Revista Placar
4. Determinação
Na Copa do Brasil tivemos muitos resultados inesperados. Talvez o mais impressionante deles tenha sido o sucesso da seleção da Costa Rica, que fez sua melhor campanha em Copas mesmo estando no "grupo da morte", em companhia das campeãs mundiais Uruguai, Itália e Inglaterra. A seleção costa-riquense chegou até as quartas de final, quando foi eliminada pela Holanda nos pênaltis. Sem dúvidas, resultado de muito trabalho e determinação por parte da equipe.
"Independente de quem for o adversário, é importante estabelecer metas, e as metas da Costa Rica foram cumpridas, eles classificaram e conseguiram levar o jogo até os últimos minutos", lembra o professor Vinicius Hirota, da Faculdade de Educação Física do Mackenzie. Na opinião de Vinicius, os resultados foram um reflexo da determinação mostrada pelo time, um fundamento que fez diferença na evolução da seleção durante a Copa.
Além do aspecto determinação, o professor destaca ainda como fatores para o sucesso da Costa Rica as melhorias na formação esportiva do futebol latino-americano e um elenco mais qualificado, além do trabalho em grupo, que é um elemento essencial. "Há de se considerar que o atleta tem preparações física, técnica, tática, psicológica, entre outras, mas se não há um propósito e um objetivo a cumprir, esses outros aspectos não vão estar tão presentes, o atleta não está tão envolvido. Ter determinação faz diferença", finaliza.
Crédito: Alexandre Battibugli/Revista Placar
5. Protagonismo
No futebol, assim como na vida, todos os atos têm uma consequência: se o atleta faz uma falta, pode receber um cartão. Se está mal posicionado, o time adversário pode fazer um gol ou ele mesmo pode acabar fazendo um gol contra, como foi o caso do nosso lateral Marcelo no jogo de estreia contra a Croácia. Mas nosso jogador assumiu o erro e buscou alternativas para que a Seleção virasse o jogo, o que o professor de Futebol na Universidade Presbiteriana Mackenzie, Vinícius Hirota, classifica como uma atitude muito positiva durante o jogo.
"Existem atletas que cometem erros, mas tentam ir atrás dessa correção, que penso ser o caso do Marcelo. Ele tentou se superar após aquele insucesso. É atitude de um jogador que quer vencer e que tem a perspectiva do sucesso. Ele busca atingir a meta, se adaptar às mudanças no jogo para corrigir o erro. Não dá para voltar no tempo, mas ele fica em uma posição que acaba buscando outras soluções e se doa mais para o grupo", avalia.
Segundo Vinicius, essa é uma prática que pode ser conduzida na formação esportiva do atleta. "Um atleta que sabe do que é capaz tem mais calma e chance de conseguir reverter o quadro negativo", diz. Essa habilidade pode ser necessária para o Brasil conseguir, por exemplo, compensar a ausência do craque Neymar no jogo contra a Alemanha. "É preciso saber, dentro das limitações, o que é possível oferecer. Agora todos vão ter que se doar um pouco mais pela falta de alguém".
Crédito: Alexandre Battibugli/Revista Placar
6. Resiliência
No futebol, mesmo com toda a preparação, ninguém está imune a erros. Eles acontecem e muitas vezes uma equipe pode pagar caro por isso. Mas um erro não é para ser uma cruz a ser carregada pelo resto da carreira do atleta: ele pode se lembrar de que existem outras oportunidades de se superar e a partir daí dar a volta por cima. O nosso goleiro Júlio César, por exemplo, foi tido como um dos culpados pela eliminação da Seleção na Copa de 2010, mas agora brilhou no jogo contra o Chile pelas oitavas de final, defendendo dois pênaltis e garantindo a classificação do Brasil para a fase seguinte.
"O futebol, como outros esportes, tem sempre a oportunidade da auto-superação e da renovação. A Copa do Brasil tem mostrado muito isso e há uma preocupação em superar os limites e trabalhar acima da meta", avalia Vinicius Hirota, professor de Futebol da Faculdade de Educação Física do Mackenzie. Segundo ele, o atleta que tem consciência de que há novas oportunidades depois do erro e que é possível superá-lo, como no caso de Júlio César, tem maior potencial na competição.
"É importante oferecer essa condição para o atleta: repensar o erro e tentar superar o limite, em vez de ficar com o fantasma na cabeça. Ter consciência disso dentro do conjunto é muito importante, e acredito que a Seleção Brasileira deva estar vivendo muito isso nesse momento. Nós aprendemos com a vitórias mas também com as derrotas", diz ele.
Crédito: Alexandre Battibugli/Revista Placar
7. Respeito ao Adversário
O lance mais bonito da partida entre Brasil e Colômbia, pelas quartas de final, aconteceu depois do jogo. Todos os brasileiros se encheram de orgulho ao ver o zagueiro David Luiz consolando o choroso James Rodriguez, meia-atacante da seleção colombiana, eliminada da Copa. O zagueiro pedia para que os torcedores brasileiros aplaudissem o craque adversário. "É muito importante saber ganhar com ética, respeitando as pessoas, seus adversários. Costumo dizer que não jogamos "contra", mas "com" os outros", diz o professor Roberto Rodrigues Paes, da Faculdade de Educação Física da UNICAMP.
Quando alguém ganha uma partida corre o risco de ficar "se achando", mas os profissionais de Educação Física alertam para a importância do respeito e para o perigo de deixar a vitória "subir à cabeça". "Não sou melhor do que o outro apenas porque venci, apenas mostrei melhor preparação, joguei melhor, fiz mais gols..." diz João Batista Freire, referência em pedagogia da Educação Física. Paes concorda: "Não posso humilhar meu adversário. Naquele momento, tive um acerto a mais, mas o resultado do jogo pode ser diferente no dia seguinte".
A troca de gentilezas entre os jogadores brasileiro e colombiano continuou fora do campo. Em entrevista ao canal colombiano RCN, David Luiz revelou a conversa com James: "Só disse a ele que muitas vezes nós não somos os que têm os troféus, mas que ele poderia voltar para casa porque é um grande campeão e só trouxe grandes coisas ao futebol. Só trouxe uma magia incrível, grandes gols, grandes partidas. Que poderia voltar para casa com a cabeça erguida porque já tinha sido campeão do mundo por tudo o que havia feito nesta Copa."
O craque colombiano agradeceu a atitude do jogador e lembrou que as crianças se inspiram no que veem na Copa: "Não é só exemplo para o futebol, é para a vida. Porque as crianças querem ter o cabelo como os nossos, as mesmas coisas. Temos que lembrar também que precisamos ser seres humanos grandes na vida".
Crédito: Alexandre Battibugli/Revista Placar
8. Criatividade
A troca de gentilezas entre os jogadores brasileiro e colombiano continuou fora do campo. Em entrevista ao canal colombiano RCN, David Luiz revelou a conversa com James: "Só disse a ele que muitas vezes nós não somos os que têm os troféus, mas que ele poderia voltar para casa porque é um grande campeão e só trouxe grandes coisas ao futebol. Só trouxe uma magia incrível, grandes gols, grandes partidas. Que poderia voltar para casa com a cabeça erguida porque já tinha sido campeão do mundo por tudo o que havia feito nesta Copa."
O craque colombiano agradeceu a atitude do jogador e lembrou que as crianças se inspiram no que veem na Copa: "Não é só exemplo para o futebol, é para a vida. Porque as crianças querem ter o cabelo como os nossos, as mesmas coisas. Temos que lembrar também que precisamos ser seres humanos grandes na vida".
Crédito: Alexandre Battibugli/Revista Placar
8. Criatividade
Um drible bem feito, um lançamento impossível, um gol surpreendente. O inesperado e o imprevisível são os ingredientes que fazem do futebol um espetáculo. "A criação é que dá graça ao jogo", resume o professor João Batista Freire, especialista em pedagogia da Educação Física.
O jogador criativo é aquele capaz de inovar e improvisar, de ser original e ao mesmo tempo eficiente no que faz. "A criatividade é essencial no esporte e precisa, desde cedo, ser adquirida e cultivada", diz Wilton Santana, professor do Departamento de Ciências do Esporte na Universidade Estadual de Londrina.
Como se aprende a ser criativo? "A criatividade está ancorada na diversidade, na possibilidade de produzir coisas novas. Para as crianças, os jogos esportivos e infantis são ideais para isso. Logo, nada de colocar as crianças em fila reproduzindo práticas rígidas de determinado esporte, como muitas escolinhas de esporte fazem! Precisamos colocá-las sob desafios", orienta Santana.
O jogador criativo é aquele capaz de inovar e improvisar, de ser original e ao mesmo tempo eficiente no que faz. "A criatividade é essencial no esporte e precisa, desde cedo, ser adquirida e cultivada", diz Wilton Santana, professor do Departamento de Ciências do Esporte na Universidade Estadual de Londrina.
Como se aprende a ser criativo? "A criatividade está ancorada na diversidade, na possibilidade de produzir coisas novas. Para as crianças, os jogos esportivos e infantis são ideais para isso. Logo, nada de colocar as crianças em fila reproduzindo práticas rígidas de determinado esporte, como muitas escolinhas de esporte fazem! Precisamos colocá-las sob desafios", orienta Santana.
James Rodriguez, o talentoso meia-atacante da Colômbia, Lionel Messi, da Argentina e Neymar Jr., do Brasil, são alguns dos craques desta Copa. Todos eles conseguem dar soluções criativas para os desafios que aparecem em uma partida. Um exemplo é o gol de James Rodrigues contra a seleção do Uruguai, que está entre os mais bonitos da Copa. Depois de uma troca de passes, ele recebe a bola fora da grande área, mata no peito, encontra um espaço entre os cinco jogadores uruguaios e chuta de primeira direto para as redes, sem chance de defesa para o goleiro.
"Os melhores jogadores são criativos. Sócrates [ídolo e atacante do Corinthians entre as décadas de 70 e 80] por exemplo, era capaz de subitamente dar um passe de calcanhar que ninguém esperava, quebrando o esquema defensivo dos adversários, ou achar algum colega bem colocado e dar um passe perfeito. Ele era capaz de entender o jogo como um todo e perceber as coisas antes que acontecessem", descreve o professor João Batista Freire, especialista em pedagogia da Educação Física.
Crédito: Alexandre Battibugli/Revista Placar
9. Cidadania
No começo da Copa, a torcida japonesa ganhou a atenção do mundo. Nada de gritos criativos ou fantasias inusitadas: os mesmos sacos azuis utilizados para incentivar a seleção serviram para recolher o lixo após a partida contra a Costa do Marfim, da qual o Japão saiu derrotado por 2x1. Os japoneses também recolheram o lixo produzido por outros torcedores e ainda separaram os materiais que poderiam ser reciclados!
O exemplo é uma das ferramentas mais poderosas da Educação. A melhor forma de ensinar cidadania às crianças é por meio atitudes. As crianças aprendem imitando o comportamento dos adultos no dia a dia, mais do que seguindo seus conselhos. "O melhor lugar para ensinar cidadania é exatamente esse: com seu filho, dentro de casa e nas relações que ele estabelece e aos poucos vai ampliando", diz a pedagoga Renata Queiroz de Moraes Americano, da Escola Viva, em São Paulo.
"Os melhores jogadores são criativos. Sócrates [ídolo e atacante do Corinthians entre as décadas de 70 e 80] por exemplo, era capaz de subitamente dar um passe de calcanhar que ninguém esperava, quebrando o esquema defensivo dos adversários, ou achar algum colega bem colocado e dar um passe perfeito. Ele era capaz de entender o jogo como um todo e perceber as coisas antes que acontecessem", descreve o professor João Batista Freire, especialista em pedagogia da Educação Física.
Crédito: Alexandre Battibugli/Revista Placar
9. Cidadania
No começo da Copa, a torcida japonesa ganhou a atenção do mundo. Nada de gritos criativos ou fantasias inusitadas: os mesmos sacos azuis utilizados para incentivar a seleção serviram para recolher o lixo após a partida contra a Costa do Marfim, da qual o Japão saiu derrotado por 2x1. Os japoneses também recolheram o lixo produzido por outros torcedores e ainda separaram os materiais que poderiam ser reciclados!
O exemplo é uma das ferramentas mais poderosas da Educação. A melhor forma de ensinar cidadania às crianças é por meio atitudes. As crianças aprendem imitando o comportamento dos adultos no dia a dia, mais do que seguindo seus conselhos. "O melhor lugar para ensinar cidadania é exatamente esse: com seu filho, dentro de casa e nas relações que ele estabelece e aos poucos vai ampliando", diz a pedagoga Renata Queiroz de Moraes Americano, da Escola Viva, em São Paulo.
quarta-feira, 9 de julho de 2014
terça-feira, 1 de julho de 2014
O que é o Plano Nacional de Educação
Quais são as metas do PNE e como os pais podem (e devem) acompanhar essa importante discussão
26/06/2014 16:24
Texto Stephanie Kim Abe
Texto Stephanie Kim Abe
É cada vez mais comum ouvir falar nos noticiários ou ler nos jornais matérias que mencionam o Plano Nacional de Educação (PNE). A discussão se intensificou cada vez que o documento foi chegando mais perto de sua aprovação final pela presidente Dilma Rousseff, que ocorreu no dia 25 de junho. Mas nem todos estão a par do que é o Plano e como ele deve influenciar o dia a dia das escolas.
O Plano Nacional de Educação (PNE) é um documento com diretrizes para políticas públicas de educação para o período de 2011 a 2020. O projeto original saiu dos debates ocorridos na Conferência Nacional de Educação (Conae), em 2010, com o intuito de substituir o primeiro plano (2001-2010).
Em 15 de dezembro de 2010, o Projeto de Lei do Plano Nacional de Educação (nº 8.035/10) foi enviado ao Congresso pelo governo federal. Nestes dois anos em tramitação na Câmara, o PNE sofreu mais de 3 mil emendas. O texto foi aprovado no Senado em 17 de dezembro de 2013, mas como a Casa fez alterações no texto, ele precisou voltar para a Câmara dos Deputados. O texto-base foi aprovado, enfim, em 28 de maio e seguiu para a sanção da presidente Dilma Rousseff - que o sancionou sem vetos.
Uma grande conquista do Plano foi a aprovação dos 10% do PIB nacional para a Educação, ainda que parte desse montante possa ser destinada para o Programa Universidade para Todos (ProUni), que concede isenção fiscal a escolas e faculdades privadas com bolsas de estudos, assim como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Ciência Sem Fronteiras. Ativistas e deputados contrários à inclusão desses programas na cota de recursos do PNE acreditam que a medida distorce a meta de 10% do PIB para educação pública em 2024, pois o uso da verba para isenções fiscais, bolsas de estudos e subsídios em financiamento comprometeriam o investimento na educação pública como prioridade.
Além desse, há outros pontos polêmicos, como o combate da desigualdade de gênero. O tema estava presente no texto inicial, mas a redação foi alterada para "a erradicação de todas as formas de discriminação".
O professor Mozart Neves Ramos, membro do Conselho Nacional de Educação e um dos sócios-fundadores do movimento Todos pela Educação, respondeu algumas perguntas do Educar para Crescer sobre a importância do PNE e deu algumas dicas sobre como os pais podem acompanhar essa discussão. Confira a entrevista:
O próprio Ministério da Educação pretende criar um Observatório, além também de um feito pelo Fórum Nacional de Educação (que reúne várias instituições educacionais pela Educação).
Outro ponto é que, sendo uma emenda da Constituição, como está proposta pelas Metas 1 a 3 [que versam sobre Educação Básica], a participação dos pais vai ser de fundamental importância para universalizar a Educação Básica dos 4 aos 17 anos.
O que se aprende com o futebol?
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