A CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) organiza para a próxima semana, no período de 14 a 16/03 (de quarta a sexta-feira), uma greve nacional de professores do ensino básico. As principais reivindicações são: o pagamento do piso salarial dos professores, plano de carreira e 10% do PIB no PNE. Na semana passada, o Ministério da Educação fixou em R$ 1.451 a menor remuneração mensal a ser paga a um professor da rede pública, porém, vários governadores e prefeitos alegam não dispor de caixa. Na Bahia o movimento será liderado pela APLB Sindicato, que já iniciou a mobilização dos trabalhadores e os preparativos da programação local, cujo ponto alto será uma manifestação conjunta das redes estadual e municipal de ensino, dia 14/3 (quarta-feira), a partir das 9 horas, na Praça da Piedade. A diretora Elza Melo destaca que as questões que estão sendo reivindicadas na paralisação nacional, convocada pela CNTE, e organizada pelos sindicatos dos trabalhadores em educação em todo o país, atingem diretamente a categoria e se refletem em toda população. “As bandeiras de luta nacional atingem diretamente a categoria nos estados, além disso, vamos incorporar lutas nossas, como a estruturação e implementação do Plano de Saúde dos servidores municipais, a destinação de 25% do orçamento municipal para a Educação, no caso de Salvador, e o cumprimento de questões como o pagamento do Piso Salarial Nacional nos municípios”, afirma. De acordo com o coordenador geral da APLB Sindicato, Professor Rui Oliveira, em nível local a mobilização dos educadores se incorpora à luta da sociedade civil pela moralização da administração municipal.“Vamos fazer uma manifestação conjunta das redes estadual e municipal de ensino, que será um ato lúdico-político para defender a valorização profissional e a garantia de educação pública de qualidade, pois apesar de termos conquistado o reajuste de 22,22% no piso salarial, encontra-se em tramitação na Câmara Federal um projeto que prevê a mudança do índice de reajuste para o cálculo do piso. Em nível local, vamos protestar contra as manobras que estão acontecendo na Câmara Municipal para aprovar as contas da Prefeitura, que foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Município (TCM), através de atividades circenses, paródias e outras manifestações artísticas”, explicou o coordenador geral da APLB e secretário de política sindical da CNTE, Professor Rui Oliveira. Aproveitando que a data coincide com o aniversário de Castro Alves, a diretoria da APLB vai colocar uma coroa de flores na estátua do poeta (Praça Castro Alves), às 08 horas, e durante o ato político na Piedade vai lançar o Concurso Estadual de Poesia dos Educadores da Bahia, que terá encerramento no dia 24 de abril, data do aniversario da APLB, que este ano completa 60 anos de atividade sindical. As atividades da greve continuam no

dia 15/3 (quinta-feira), com uma manifestação específica da rede municipal de Salvador, na Secretaria Municipal de Planejamento, Tecnologia e Gestão (Seplag), às 10 horas, pelo Plano de Saúde dos Servidores. “Vamos todos em busca da concretização do plano de saúde dos servidores”, conclama a diretora Elza Melo. No

dia 16/3 (sexta-feira), a APLB promove um debate, a partir das 09 horas, no auditório da Faculdade Olga Mettig (Mouraria), sobre Previdência. Programação Em Salvador, a greve nacional da Educação terá a seguinte programação: Dia 14/03 (quarta-feira) 08 h – a diretoria do APLB Sindicato vai colocar uma coroa de flores na estátua de Castro Alves, na Praça Castro Alves; 09 h – inicia o Ato Público, na Praça da Piedade, onde além da manifestação política, a APLB vai lançar o Concurso Estadual de Poesia dos Educadores da Bahia, que será encerrado no dia 24 de abril, data do aniversário da APLB Sindicato;

Dia 15/03 (quinta-feira) 10 h – Manifestação da Rede Municipal de Ensino pelo Plano de Saúde, na Seplag (Vale dos Barris);

Dia 16/03 (sexta-feira) 09 h – Debate sobre Previdência e outras questões do interesse da categoria, na Faculdade Olga Mettig (Mouraria).